Sucessão empresarial: requisitos para ter sucesso na nova gestão

Tempo de leitura: 5 minutos

A sucessão empresarial é um dos momentos que podem gerar muitas dúvidas por parte dos donos de empresas, principalmente nos processos burocráticos e até em questões mais particulares.

 

Você está passando por esse momento, ou, conhece alguém que está nessa situação? Confira abaixo um guia completo do que fazer, os cuidados necessários e comece a aplicar em sua companhia.

 

O que é sucessão empresarial?

A sucessão dentro de uma empresa é um procedimento natural dentro das empresas, portanto, se ainda não aconteceu na sua, com certeza será um processo para o futuro.

 

Mas, em muitos casos, pode-se tornar um grande problema, seja pela transferência para pessoas da família, para pessoas desconhecidas e até na compra de outra grande corporação.

 

E claro, existem também os conflitos de interesse e o medo de que todo o patrimônio seja desintegrado em pouco tempo, causando pânico principalmente nos comandantes.

 

Dessa forma, essa é uma ação que deve ser feita com muito cuidado e atenção por parte do dono da empresa, avaliando qual será o futuro esperado para a empresa e o que pode ocorrer de errado.

 

Quando acontece a sucessão empresarial?

A sucessão empresarial pode acontecer em vários momentos e especificações, das quais podem variar conforme a própria empresa e também seus comandantes.

 

Os motivos mais comuns são:

Aposentadoria dos donos do negócio;
Passagem de bastão para filhos ou herdeiros;
Compra por parte de outra companhia;
Aquisição por parte de investidores;
Falecimento dos antigos sócios.

O que é um plano de sucessão empresarial?

O plano de sucessão empresarial é um processo do qual é feito da identificação e treinamento do novo comandante do negócio, onde tem a capacidade necessária para assumir posições importantes na companhia.

 

Essa é uma ação da qual deve ser feita com cuidado e direcionamento, afinal, é ela quem pode garantir o futuro do negócio, assim como a resistência as eventuais mudanças do tempo e da tecnologia.

 

São muitas as formas em que esse processo pode acontecer, porém, é preciso que ele se inicie no planejamento estratégico da companhia, acompanhando a cultura organizacional do negócio.

 

Por que ter um plano de sucessão empresarial?

A importância do plano de sucessão empresarial garante várias funções e questões essenciais para que o futuro de uma companhia esteja garantido.

 

Confira abaixo quais são as principais questões em pauta:

Cargos estratégicos: existem cargos que são essenciais no funcionamento de um negócio, assim, é preciso que o preenchimento deles seja feito com precisão e atenção. O plano sucessório prepara ou mantém os ocupantes corretos nesse local;
Retenção de talentos: com essa precisão do que vai acontecer dentro da empresa, os colaboradores envolvidos tem a plena certeza de que nada mudará em seu trabalho, sentindo-se valorizados e parte do negócio;
Aumento de produtividade: com maior engajamento e talentos dentro da companhia, é natural que aconteça o aumento de produção e de resultados positivos dentro do negócio.

Se você ainda não possui essa sucessão aplicada dentro de sua corporação, é o momento de começar o quanto antes a organizá-la e verificar os resultados positivos que serão colhidos no futuro.

 

Como fazer sucessão empresarial

Quer saber como começar a fazer a sucessão empresarial em seu negócio? Veja a seguir um guia para que inicie essa ação o quanto antes e deixe todos os envolvidos preparados.

 

1. Definir o sucessor

Um dos primeiros passos é definir quem será o sucessor, e é claro, é preciso que esse indivíduo esteja de acordo com a questão de assumir a corporação.

 

Seja uma pessoa só, outra companhia ou demais possibilidades, é primordial que todos estejam de acordo com essa mudança e preparados para os próximos acontecimentos.

 

2. Entender o que caracteriza a sucessão empresarial

Agora que a pessoa ou empresa foi definida, é preciso que todas as questões que envolvem essa sucessão empresarial sejam descritas e repassadas.

 

Muitas vezes o que é esperado não está tão claro, o que pode causar vários problemas durante a “passagem de bastão”, ou até mesmo situações extremas onde pode-se retornar ao ponto zero da escolha do sucessor.

 

3. Contratar um advogado trabalhista

Depois da definição dos dois pontos anteriores, é o momento de contratar um advogado trabalhista para oficializar todas as questões anteriores perante a lei, evitando problemas ou desgastes.

 

4. Preparar o sucessor

É preciso que os responsáveis ou o atual comandante tenha em mente que é preciso preparar esse novo sucessor para lidar com todas as responsabilidades que lhe serão atribuídos.

 

Por isso, repasse tudo o que deve ser feito, explique quantas vezes achar necessários os processos, conte como deve ser feito e os detalhes para que tudo possa ser executado com precisão.

 

5. Preparar a empresa para a sucessão

Por fim, também é preciso preparar toda a empresa para que essa sucessão aconteça da maneira mais tranquila possível, principalmente em relação aos funcionários e processos já existentes.

 

Aqui vale fazer uma reunião com todos os envolvidos, apresentar oficialmente quem será o novo responsável pelas áreas designadas e deixar bem claro quais são as intenções e eventuais mudanças que podem acontecer.

 

Confira no vídeo abaixo mais sobre a história do EAG e qual é a opinião de Marcelo Germano sobre ter um sócio no negócio. Afinal, realmente vale a pena?

 

Estes erros da sucessão empresarial podem acabar com um bom negócio

É muito comum que várias questões não sejam feitas da forma mais correta ou transparente quando o assunto é a sucessão empresarial de um negócio.

 

Você pode estar cometendo alguns dos principais erros e nem percebeu ainda comandante! Veja quais são eles e mude enquanto há tempo!

 

Não discutir temas sensíveis

É natural que muitos temas complicados sejam evitados, principalmente quando há o envolvimento de família no processo de passagem da companhia.

 

Porém, é preciso debater questões como:

O que acontece se o dono morrer?
Quem herdará as dívidas do negócio?
Quem será a pessoa definida a assumir a companhia?
Como ficam os contratos antigos?

Tudo isso deve ser debatido e resolvido pelos envolvidos, além da aplicação em um contrato específico para que em casos de emergência ou mudanças bruscas, tenha-se registrado e oficializado.

 

Falta de preparo do sucessor

Principalmente em famílias empresarias, a falta de preparo do sucessor pode causar vários problemas não somente a organização, mas também na produção dos produtos/serviços, no desempenho dos funcionários e muito mais.

 

Por isso, assim como já citado anteriormente, é preciso que tudo seja revisitado: desde questões burocráticas, processos, senhas, padrões de trabalho e todas as responsabilidades que são atribuídas ao cargo em questão.

 

Sucessor não está alinhado com antiga gestão

Por fim, porém, não menos importante, é necessário que esse novo sucessor esteja de acordo e alinhado com a antiga gestão, assim como a cultura organizacional, metas e objetivos do negócio.

 

É claro que algumas mudanças podem e devem ser aplicadas, garantindo assim a atualização do negócio, porém, é preciso que não aconteça um grande desvio do foco principal da companhia, garantindo um padrão e racionalidade dos fatos.

 

Gostou desse conteúdo, comandante? Não deixe de compartilhar com demais profissionais e colegas que podem estar passando por essa situação.

 

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