Empresa autogerenciável: vendas em tempos de crise

19.03.2020

A pandemia do novo Coronavírus trouxe duas crises para o mundo inteiro: uma sanitária e outra econômica, que está tirando o sono de muitos donos de pequenas e médias empresas. Ninguém sai para consumir, e se isso é horrível para nós, empreendedores, imagine para o trabalhador. 

No Brasil, mais de 50% dos empregos formais são gerados por donos de pequenas e médias empresas. Se essas empresas quebram, todos esses trabalhadores vão perder o emprego, o poder de compra vai diminuir drasticamente e a economia vai parar. E como donos de pequenas e médias empresas, nós não podemos deixar isso acontecer. 

Pensando nisso, eu, Marcelo Germano, fundador do EAG - Empresa Autogerenciável, preparei este texto a partir de uma ideia maluca que eu tive, para mostrar como uma empresa autogerenciável pode continuar circular a economia, mesmo estando de portas fechadas. 

Quer ver só como isso é possível? Então, boa leitura e mãos à obra!

O que acontece durante uma crise econômica?

Antes de falar como uma empresa autogerenciável pode conseguir manter as suas vendas na crise, eu gostaria de contextualizar o que acontece durante este período e por que ele é tenebroso. 

A economia funciona assim: eu tenho 100 reais, vou ao cabeleireiro e gasto esse dinheiro. Depois, o cabeleireiro gasta os meus 100 reais na padaria. Esses 100 viraram 200 reais. Daí, o dono da padaria vai arrumar a bicicleta dele e gastou esses 100 reais. Logo, os 100 lá da minha mão viraram 300 reais, e assim por diante. 

O que acontece: esses 100 reais vira 1 milhão de reais enquanto ele gira no mercado. Parece bom, não é verdade? 

Mas então, passamos por um momento de crise. Nesse momento, as pessoas têm medo de gastar, o comércio está fechado, e elas seguram os 100 reais na mão delas. Consequentemente, esse dinheiro não circula e, assim, a economia para. 

O dono da pequena e média empresa fica com medo, olha para a situação, faz as contas e decide que, para tentar manter o seu negócio minimamente estável, vai precisar mandar um monte de gente embora.

E o resultado disso? Essas pessoas que foram demitidas não têm fonte de renda, não vão poder consumir e, com isso, as empresas vão perder receita. Ou seja, vira um desastre total. 

Empresa que é autogerenciável ajuda a economia: 3 dicas

Tem gente que pensa que, após o final da crise, tudo voltará ao normal. Mas não vai voltar. E não tem como a gente esperar que o governo resolva isso sozinho, porque não tem como. 

Por isso, nós, como donos de PME, precisamos fazer a nossa parte para fazer a economia girar mesmo durante a crise. E isso é possível a partir de um esforço coletivo. Veja como a seguir.

1) Continuar pagando quem presta serviço para você

Se você utiliza uma série de serviços no seu dia a dia, eu aconselho que você faça o que o meu amigo Victor Damásio fez. Ele ligou para a massagista dele, falou que ela não precisava comparecer na casa dele por conta da pandemia, mas que ele iria continuar pagando o valor do serviço. E que mais para frente, quando a situação se estabelecesse, ela entregaria o serviço que foi pago com antecedência. 

Essa é uma forma de você, enquanto consumidor, continuar pagando quem presta serviço para você, ajudar a manter o trabalho dessa pessoa e a fazer o dinheiro circular. 

2) Vender crédito de serviço futuro 

Você, como dono de PME, não precisa ficar com a sua empresa fechada durante a crise. Que tal vender créditos e vouchers hoje para serem utilizados pelos seus clientes no futuro? Também é possível aproveitar a oportunidade para fazer promoções e, assim, fidelizar clientes, mesmo durante a crise.

Por exemplo: se você tiver um salão de beleza, pode vender hoje pacotes de 10 cortes de cabelo pelo preço de 7, para ser usado em até 2 anos. 

Dessa forma, você garante o dinheiro agora, faz a economia girar, consegue manter uma reserva no seu fluxo de caixa para pagar contas e funcionários e já tem serviço garantido após a crise.

3) Comprar das empresas perto de você

Quando for comprar alguma coisa, priorize os fornecedores locais e as pequenas e médias empresas. Assim como você, essas pessoas também estão lutando para continuarem na ativa e sem precisar demitir funcionários. Logo, comprar deles é uma forma de honrar os empregos dessas pessoas e, consequentemente, a circulação do dinheiro e a conservação da economia.  

Considerações finais

As pequenas e médias empresas são responsáveis por boa parte do giro da economia, pois não se trata apenas do serviço que elas prestam, mas também do poder de compra que elas fornecem aos seus funcionários. 

Portanto, em um momento de crise, a ideia é não parar de comprar e de vender para não mandar funcionários embora, e para eles não ficarem sem o dinheiro que faz a economia girar. Dessa forma, todo mundo se ajuda e não sai prejudicado da crise. 

Salvar as pequenas empresas e os empregos durante uma crise é uma das missões que eu, Marcelo Germano, me comprometo a fazer. E esse é apenas um dos vários pilares que me motivaram a fundar o EAG Empresa Autogerenciável

Eu já passei por inúmeras dificuldades para manter as minhas empresas, e ao longo da minha trajetória, aprendi conceitos e ferramentas valiosas que ajudaram os meus negócios a prosperar. E é exatamente isso que eu quero que aconteça com você.

O EAG Empresa Autogerenciável oferece uma imersão de alto impacto prático para donos de PME que estejam passando por um cenário de caos e que desejam, verdadeiramente, tornar os seus negócios em um lugar melhor de se trabalhar. 

Para ingressar na Imersão EAG, o dono de empresa passa por uma triagem a fim de garantir resultados efetivos. Está disposto (a) a fazer esse trabalho duro pela sua empresa? Inscreva-se AQUI.

O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para te ajudar a assumir o Comando do seu negócio e a construir uma equipe que funcione sem depender de você.

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QUEM É MARCELO GERMANO

  • Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

  • Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

  • CONHEÇA MAIS SOBRE O MARCELO

QUEM É ROGÉRIO VALENTIM

  • Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável.

  • Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab. 

  • CONHEÇA MAIS SOBRE O ROGÉRIO